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Vida de estudante: Saúde mental

   Nos corredores, em meio a multidão de alunos, há dores, amores, mais que alunos, pessoas. Cada qual com seus problemas, suas vidas, dentro e fora de casa. Sonhos, anseios, expectativas, decepções e angústias. Ligados apenas pelo ambiente escolar.  Como efeito Peter Pan todos tem sua sombra, o fardo que apenas quem carrega é capaz de ver, que está em todos os lugares inclusive na escola.

   Muitas vezes esses problemas são mais que momentos passageiros, se tornando doenças permanentes que perseguem jovens e adolescentes. Geram consequências maiores do que pensamos e podemos imaginar. Ninguém está blindado a influência que a escola tem na saúde  mental que sem dúvida, é afetada pelo meio e as pessoas com quem convivem. Sendo de grande importância a abordagem desse assunto com os alunos de forma explícita.

   Se o "só estudar" de nossos pais fossem só estudar, se não envolvessem lidar constantemente com problemas, com a pressão diária, com seres humanos sem nenhuma noção de empatia, se não houvesse provas, comparações, decepções, se não tivéssemos que ser obrigados a conviver com aquilo ou quem faz doer tudo bem, seria fácil só estudar mesmo. O problema é a tentativa, é o cansaço, é tentarmos atingir um padrão, é tentarmos agir pela razão, é tentarmos fingir compreensão, e tentamos e sempre erramos. É quando a síndrome do Peter Pan chega de novo pedindo para que sejamos mais, melhores, exclusivos e inclusivos. Amadurecer, crescer, aprender faz parte da vida de estudante. 

   O problema vem quando tudo isso não dura um instante, mas o tempo todo. Quando ninguém tem um olhar de paciência, ninguém tem um olhar de empatia, e o inferno se forma em nossa cabeça todos os dias. A gente perde a vontade e mais que tudo a sanidade. E o que violenta por dentro, se multiplica por fora e a destruição e a violência se mostra. É um ciclo de dentro pra fora. O cotidiano nos apavora e só mais um comentário é como pólvora num barril cheio de etanol e o lugar de aprendizagem nos destrói no final. Como se nos perfurassem, nos atingissem, ficando uma ferida aberta, nos marcando profundamente. Algo que apenas um "você é capaz" não seria suficiente para nos curar e que nem as palavras mais bonitas pudessem nos libertar. Libertar de nós, nossa mente e pensamentos que nos consomem, vindos de toda pressão que nos rodeia e fazem sentirmos medo, medo de algo que não sabemos descrever, apenas sentir.

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Somos uma equipe de alunos do Colégio Sesi Londrina com a missão de levar informações para nossos colegas. 

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