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The Anthem of the Heart

Por: Gabrielly Vitória

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Olá pessoal, olha eu aqui de novo! Estou aqui para fazer um pequeno review de um filme de animação que eu gosto muito e me apaixonei quando vi ano passado. Seu nome em japonês é Kokoro ga Sakebitagatterun da ou traduzido, “The Anthem of the Heart”. Creio que ele não seja tão popular e, por isso, talvez seja um tanto complicado achá-lo (ele não está disponível na Netflix). De antemão é preciso avisar que haverá no texto alguns spoilers do início do filme, contudo, eles são importantes para que eu conseguir explicar em seguida o que esses acontecimentos significam de um ponto de vista mais realista. 

O nome da protagonista é Jun Naruse. Ela tem aparentemente 15 anos e quando mais nova sofreu um terrível trauma a respeito das palavras de seu pai sobre si, dizendo que o fato de eles estarem se separando porque ela contou, mesmo sem saber, que ele estava traindo sua mãe era culpa dela. Na história, ela conhece um ovo príncipe mágico que promete a ela que suas palavras não iriam mais machucar ninguém e ela desesperada por causa do que havia ouvido de sua mãe e seu pai aceitou e então o ovo selou a boca da Jun para sempre.

Toda a trama da história gira em torno desse acontecimento do passado e em uma boa parte do anime ela não fala, apenas escreve no celular ou só simplesmente não responde quando as pessoas da sua sala falam algo. Seus colegas até se indagam se alguém dali algum dia já ouviu a voz da Jun.

Do ponto de vista da narrativa, embora o foco seja Jun, os personagens que ela conhece e se relaciona tornam-se seus amigos e não são abandonados na trama e, cada um à sua maneira, tem sua história abordada.

Na narrativa, o ovo é, obviamente, algo que só existe na cabeça da Jun. É um tipo de representação ou uma analogia ao sentimento de culpa. Seus pais (e principalmente o seu pai), que era o real culpado de tudo o que acontece um pouco antes, jogou tudo o que tinha acontecido no fato de ela ser uma criança animada e tagarela, e isso, somado ao fato de como sua mãe começou a agir, fez ela realmente acreditar naquelas palavras. Então ela se fechou, se isolou. Ela literalmente não falou com mais ninguém por anos por causa desse acontecimento, acreditando que todas as suas palavras iram machucar as pessoas caso saíssem de sua boca. Não só isso como também ambas as partes acabam ficando rancorosas e começam a agir de forma diferente, o que pode realmente afetar o psicológico de uma criança pequena, caso ela já entenda mais ou menos o que esteja acontecendo, principalmente se essa diferença acaba sendo realmente demonstrada por meio das palavras. 

Desde cedo ela aprendeu e percebeu como as palavras podem machucar. O quão forte são e como é preciso tomar cuidado ao dizê-las. Caso não assista, ao menos leve esse trecho como forma de reflexão. Sei que em certos momentos da vida é complicado segurar algumas coisas, principalmente em momentos de raiva ou de extrema tristeza. Porém, temos que aprender a nos controlar, contar até 10 e pensar que uma hora essa discussão ou qualquer coisa que seja, vai passar, junto com esses sentimentos ruins. A única coisa que não vai ir embora são as suas palavras. Elas vão continuar ali. Pra sempre. 

 

“Não diga às pessoas para desaparecerem como se não fossem nada! Palavras podem machucar pessoas! Você nunca pode pegá-las de volta! Mesmo se você se arrepender, nunca poderá recuperá-las!” - Jun

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